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julho.

Ok, acho que estou surtando. Tudo bem que isso já virou um clichê na minha vida, pois acontece de tempos em tempos (e, de uns tempos pra cá, com frequência cada vez maior) e reconheço que seja assim pra muita gente também, mas nada ameniza o peso de olhar o calendário e ver que já é julho. O sétimo mês do ano. E então olhar pra tudo o que você já fez até aqui, todas as metas que fez no começo do ano e se decepcionar profundamente pois sabe que poderia ter feito muito mais.
Bem, a sensação é horrível, e fica mais horrível ainda se você começa a pensar que sua vida tem prazo, que pode vir a ser a data final de inscrição naquela prova pra qual você jurou que dedicaria 100% do seu tempo aos estudos mas ao invés disso usou 200% pra procrastinar ou pode ser a própria morte, vai saber. Mas morte é fatídico demais, e é assunto pra outro post. Em relação à prova, NÃO É ESSE O MEU CASO. Mas foi, no ano passado e será daqui dois anos (ENEM, seu lindo!). E o que eu me arrependo mais em 2015 não foi ter procrastinado a maior parte do ano, mas sim continuar procrastinando na menor parte dele.
Eu tô tentando provar algo aqui, mas sou tão ruim com palavras que a esta altura eu mesma já me perdi.
O meu ponto é que mesmo que você tenha procrastinado durante a maior parte de um ano, você ainda tem a menor parte dele pra fazer algo. Se procrastinou 99% você ainda tem 1% e assim por diante.
Enquanto estiver vivo você sempre terá tempo.
Quando não tiver mais, bom, é melhor que tenha valido a pena todo o tempo que lhe foi dado.
...
criei uma conta no polyvore, me adicionem lá ♥

livros que quero ler em 2016

Tenho sido uma leitora extremamente preguiçosa desde a segunda metade de 2014, mas depois de todo esse lance de esforço e esforçar-se, estou 500% mais motivada a voltar a ler decentemente. Ainda mais que de uns meses pra cá, meu interesse pela literatura tem aumentado dum jeito! Não sei o que aconteceu mas, de repente (talvez), me brotou uma baita de uma vontade de ler clássicos. Sim, clássicos. Tanto estrangeiros quanto nacionais.
Mas também enfiei na minha cabeça que esse ano eu tenho que por em dia minhas leituras: tenho duas prateleiras cheia de livros onde só li uns 40% e, ano após ano, eu crio essa meta de "ler todos os livros das minhas prateleiras" mas adivinhem quem nunca consigo cumprir essa meta? O que importa é que esse ano vai, esse ano eu cumpro essa bendita meta.
Anyways, hoje vim compartilhar com vocês alguns dos livros (clássicos?) que quero ler esse ano.
1. O Morro dos Ventos Uivantes -  Emily Brontë; eu já havia pegado esse livro emprestado com uma amiga antes mas morri de preguiça de ler, o porquê eu não me lembro. Mas recentemente vi uma resenha em um canal literário que gosto muito e percebi que posso até curtir bastantão. (veja a resenha aqui)
2. Razão e Sensibilidade - Jane Austen; outro que eu nunca esperei que fosse me interessar hehe parece ser muuuuuuuito romântico e, adivinhem só: estou muuuuuuuito nessa "fase".
3. O Retrato de Dorian Grey - Oscar Wilde; este é um livro que lerei completamente às escuras. Não sei praticamente nada da história, não vi o filme nem sequer li a sinopse. Mas acho que vou gostar porque já li algumas coisinhas do Oscar Wilde e gostei bastante, sem tirar que ele tem o mesmo tipo de MBTI que eu então ♥
4. Vinte Mil Léguas Submarinas - Júlio Verne; já li este livro mas é tão bom que quero reler! Mentira pessoal, é porque eu esqueci tudo mesmo. PORÉM, sério agora, ele é bom mesmo, por isso acho meio injusto não saber ele de cor então vou reler sim e você não pode me impedir aaaaaaa. (PS. se eu não reler este, lerei outro do mesmo autor, prometo)
5. Orgulho e Preconceito - Jane Austen; outro romancezinho, só que esse eu tenho sérias preocupações em acabar não gostando, porque parece ser bem complicadinho e chatinho.
6. O Apanhador no Campo de Centeio - J. D. Salinger; algo em mim me diz todos os dias que preciso.
talvez eu faça outra lista com os livros que tenho nas minhas prateleiras só esperando para serem lidos mas por hora é só. Até mais!

don't call me ramona


Ok, então, depois de algum tempo fora, o filho pródigo volta ao lar. 
Segunda vez que começo um post dizendo isso e, não sei porquê, mas tenho a sensação de que não será a última.
O fato é que não quero mais que vocês me chamem de Ramona, não quero mais ser diferente nem ter um blog diferente.
Digo isso porque Essa era a ideia inicial daqui, fazer sozinha um blog (desculpem o termo) diferentão. Bem, ele poderia ter sido diferente. Poderia. Não me esforcei o suficiente para mantê-lo. Esforçar-se sempre foi uma grande dificuldade na minha vida, recentemente não me esforcei nos estudos pra uma prova e a consequência disso é ter que estudar na mesma escola que já estudo há quatro ou cinco anos, em uma sala com 44 pessoas que, ou eu não conheço, ou eu não gosto, ou não gostam de mim. E o pior de tudo é que tudo isso à noite. Puxa vida galera, à noite eu só quero dormir e ter crises existenciais ouvindo musiquinhas.
Mas tudo bem.
Não, não está tudo bem.
Estou numa fase da minha vida em que tento olhar tudo pelo lado positivo, e acho que a forma mais positiva de se olhar para esse minha situação toda não é dizer que está tudo bem. Porque não está. Pensar que tudo vai ficar bem me acalma, mas entendi que nada ficará bem se eu não me esforçar pra que fique. O que nos leva àquele ponto de esforçar-se ser uma barreira gigante pra mim.
Preciso esforçar-me mais... mas como?
Dessa vez optei por não utilizar de truques e macetes disponíveis na web pra qualquer um que precise. Não. Já usei muito disso e cá estou eu.
Cheguei a conclusão de que esforçar-se depende só de mim. Wow. essa frase tem um impacto bem grande né não? Esforçar-se depende só de você. Wow. Agora você também está impactado.
Como se sente? O que você quer muito fazer agora mas não faz sabe lá Deus por qual motivo? O que te impede de dar uma cambalhota na sua cama todos os dias de manhã? O que te impede de terminar aquele livro que você começou a ler mas largou (há três anos atrás)?
O que me impede de ter um blog onde meu único e soberano objetivo é expressar-me da maneira que eu bem entender ao invés de tentar deixar ele o mais único e (perdoem o termo novamente) diferentão possível?
O que me impede de ser eu mesma?
O que me impede de fazer o que eu gosto?
Não encontrei resposta pra nenhuma das perguntas que me fiz. Se você se fizesse as mesmas perguntas encontraria alguma resposta?

Pela primeira vez com genuína sinceridade,
Beatriz Porfírio